O Programa Saúde+, uma iniciativa do Instituto Sabin, no qual a Phomenta atua como parceira executora, fortalece o Terceiro Setor ao capacitar organizações e empreendedores sociais em busca de protagonismo, sustentabilidade financeira e maior impacto social, funcionando como uma plataforma de atuação sistêmica. São 52 ONGs e 101 empreendedores sociais alcançados, em 23 cidades, abrangendo 11 estados e o Distrito Federal.
Os números falam por si. Ao todo, são mais de 60 horas de encontros ao vivo e mais de 36 assessorias individuais, com média de satisfação na Aceleração Social de 9,9, e 9,7 como média de satisfação na Comunidade. As organizações da Aceleração Social relatam, ainda, conquistas notáveis. Pelo menos 79% assumiram ter aumentado o número de voluntários; 71% ampliaram o uso de ferramentas digitais e, juntas, captaram mais de 500 mil reais. “O programa possibilitou olhar de forma mais crítica para as demandas da organização e nos instrumentalizou para, passo a passo, conseguir mudanças significativas. Ainda estamos no início do processo, mas já conseguimos criar um grupo de trabalho em captação de recursos e voluntariado e já iniciamos algumas ações nessa direção, assim como em relação às demandas na gestão organizacional”, compartilhou a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE Belém, uma das participantes do Programa Saúde+.
Na comunidade, os dados foram igualmente animadores. Segundo o levantamento, 87% dos participantes se conectaram fora dos encontros mensais, 83% ofereceram ajuda a outras organizações dentro da comunidade. “Uma coisa ficou muito presente para mim desde o começo. Quando eu comecei a participar na comunidade, mudou uma chave, eu passei de uma pessoa que ia pedir favor para uma empreendedora social. Passei a enxergar não apenas a mim mesma, mas a minha equipe, como empreendedores sociais. E isso fez toda a diferença para a ONG Ação Forte e para a forma que trabalhamos hoje, em termos de metodologia e de alcance”, dividiu Élide Augusto, da ONG Ação Forte, integrante da comunidade.
Até aqui, 174 iniciativas de conexão e impacto, coletivas e/ou individuais, foram desenvolvidas. A organização Associação Cuidadores, em Palmas (TO), por exemplo, deu início ao projeto "Cuidar é Amar", por meio de parcerias estabelecidas com base nas ferramentas ensinadas nos módulos. Amplamente divulgada pela mídia, essa iniciativa resultou em visibilidade para a instituição, impulsionou a autoestima dos pacientes e acompanhantes, e também promoveu o autocuidado entre os funcionários.
O sucesso do programa é tão latente que um livro também foi publicado para compartilhar as histórias inspiradoras desses agentes de mudança, acesse aqui.
“Esta experiência de aceleração trouxe uma nova energia na equipe de gestão e principalmente na busca de resultados. Revisitar a história da instituição, compartilhar e ouvir os parceiros, colaboradores e atendidos são ações que devem ser contínuas e fortalecidas”, aponta o Instituto Tocar, também participante.
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